ENSINAMENTO DE MEISHU SAMA

FÉ e LIBERDADE

Há no mundo muitas religiões, grandes médias e pequenas. Todas, sem excepção, se consideram superiores às demais, que julgam inferiores. Por isso proíbem terminantemente aos seus adeptos que estabeleçam contato com outras crenças, afirmando que os ensinamentos destas são demoníacos. Temem o próprio Deus no qual acreditam e dizem que não há salvação para o indivíduo que divide a sua fé entre dois credos.

Algumas religiões são extremamente rigorosas nesse ponto. Se algum dos adeptos manifesta o desejo de converter-se a outra crença, os missionários o ameaçam com terríveis infortúnios, graves doenças, a perda da própria vida ou a morte de toda a sua família.

Em verdade, a atemorização é o meio de que usualmente se servem as crenças demoníacas. À luz do bom senso, tais ameaças, naturalmente, chegam a parecer ridículas. Mas embora muitas pessoas disto tenham consciência, não conseguem deixar de afligir-se, com medo de tomar uma decisão.

Parece incrível que essa espécie de fé, bastante comum nas veneráveis e antigas religiões, se manifeste também nas novas religiões. Vemos, assim, que em matéria de liberdade de pensamento, ainda persistem resquícios de feudalismo não somente no campo político e social, mas também no religioso. Por isso, quero esclarecer a questão da liberdade da fé. É claro que uma instituição religiosa não deve jamais cercear o livre arbítrio de seus adeptos com o objetivo de defender os interesses da organização. Mas chegar a ameaçá-los com castigos de ordem espiritual é um ato realmente imperdoável.

Uma pessoa, por exemplo, veio procurar-me, dizendo que há muito tempo fazia parte de uma seita religiosa. Apesar de sua fervorosa fé, entretanto, sempre havia doentes em sua casa e sua família não conseguia livrar-se da provação da pobreza. Aos poucos, foi perdendo a fé, mas quando quis desligar-se da seita, o ministro ameaçou-a com palavras terríveis. Por isso, incapaz de tomar uma decisão, viera consultar-me. Expliquei então a essa pessoa que a crença religiosa à qual pertencia pregava ensinamentos diabólicos e que quanto mais cedo a deixasse, melhor seria.

Infelizmente, há muitas religiões como essa no mundo, que recorrem ao temor a fim de impedir a redução do número de adeptos. Na nossa doutrina, há absoluta liberdade nesse ponto. Sempre digo aos nossos membros que procurem conhecer outras religiões, pois estudando-as poderão ampliar a sua visão. Se encontrarem uma doutrina superior à Messiânica, podem a ela converter-se sem medo de incidir no pecado, pois a vontade de Deus é que os homens se salvem e se tornem felizes.

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